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domingo, 19 de junho de 2011

A armadura de Deus

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Lá vem Golias de novo, com dezenas de quilos de ferro e bronze sobre si, armado para batalha. Atrás dele seu escudeiro, parece mais uma criança ao seu lado. Ele para e faz afrontas e blasfêmias a Deus. Davi não tolera aquilo que houve e pede para enfrentá-lo. Saul lhe oferece sua pesada armadura, com a qual ele nem mesmo consegue andar, Davi a tira de si, vai até o riacho e coleta cinco pedras lisas, pega sua funda e vai de encontro ao gigante filisteu.

O fim da história nós já conhecemos: Davi corta a cabeça de Golias tendo ainda quatro das cinco pedras em seu bolso. Qual foi a armadura mesmo? Uma funda, uma pedra... e um Deus.

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A questão que resta é: Saul foi insensato ao escolher a sua armadura para por em Davi? Ora, claro que não! Golias era um gigante, logo, RACIONALMENTE, a melhor forma de derrota-lo seria com aquela armadura, isto é claro... se consideramos uma batalha entre dois homens. Mas não, Davi não foi o responsável por aquela vitória, mas o Deus que acelerou aquela pedra e a direcionou à fronte de Golias.

Muitas vezes somos levados a raciocinar sobre qual a melhor forma de vencermos, traçamos estratégias, criamos recursos, definimos leis, analisamos a armadura do inimigo e entramos em ação! O grande problema... é que somos derrotados.

Vamos ver o que diz o texto de Efésios 6.10-18:

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;

E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos...”

O primeiro versículo diz: “fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. Davi não se baseou em seu próprio poder ao escolher aquelas pedras, ele se baseou no poder de Deus. Ele se fortalecia em Deus, no seu dia a dia, buscando viver continuamente de forma que agradasse ao seu Senhor. Se nos focarmos no nosso poder e na nossa força, vamos cair, pois sozinhos não podemos vencer os gigantes que se posicionam frente a nós.

Vemos depois na passagem que não é contra a carne ou sangue que estamos lutando, mas sim contra toda uma organização satânica multimilenar, que agem mascarados em conceitos tidos como normais e agradáveis na sociedade atual. Enquanto acreditarmos que estamos lutando contra pessoas, não confiaremos que uma única pedra de rio é suficiente. Não são os nossos parâmetros que definem nossos inimigos, mas sim os parâmetros de Deus. Nossos cinco sentidos aqui são inúteis, pois eles nada servem no mundo espiritual.

Nosso julgamento é baseado nos cinco sentidos, e precisamente por isso não pode ser usado para definir nada. Saul julgou Golias pelo que viu e ouviu, pregou os olhos em um homem grande, tirando os olhos de um Deus enorme. Quando focamos as coisas nas nossas capacidades somos automaticamente derrotados por nós mesmos, pois perdemos a fé e assim, vidas não são salvas, mares não são abertos, pães não são multiplicados, mortos não ressuscitam, e o exército que é a Igreja perde seu valor na batalha. Mas se focamos o campo de batalha por meio da visão de Deus, então somos como flechas, que alcançam à distância, como simples pedras de rio, que fazem derrubar gigantes de quase três metros de altura.

A Palavra diz que devemos nos cingir com a armadura com o fim de resistirmos firmemente no dia mau. Repare que a armadura não é usada apenas no momento da batalha, até porque nosso inimigo é imprevisível aos nossos olhos humanos, é mais silencioso do que um ninja, é mais audacioso que uma serpente, e mais estrategista que todos os generais da 1ª e 2ª Guerras Mundiais trabalhando juntos! O dia mau vem quando não estamos esperando, e assim precisamos estar sempre com esta armadura de Deus em nossos corpos, e qual é essa armadura de Deus?

“Cingindo os lombos com a VERDADE”. Debaixo da armadura era usada uma malha fina de metal que impedia que flechas penetrassem no corpo por entre as frestas e juntas do conjunto. A verdade é o oposto de tudo o que satanás é, e ela e capaz de por à prova qualquer coisa que tentar entrar por brechas em nós, mesmo as coisas mais sutis.

“Vestida a couraça da JUSTIÇA”. A couraça é a responsável pelos ataques frontais de corpo a corpo. Ela impede que a lâmina atinja o peito ou perfure o coração. Que justiça é essa? A nossa? Não, a justiça de Deus. Lembremos que não adianta tentarmos forjar uma justiça que acreditamos ser de Deus, pois ela nada tem a ver com a lógica humana. Basta lembrar que a coisa mais JUSTA que ocorreu em toda a existência e creio que nunca será ultrapassada foi um Pai pregar em uma cruz seu próprio Filho, a fim de salvar uma raça estragada que se apressava para fazer o mal. A justiça de Deus não é para ser entendida, mas para ser vestida.

“E calçados os pés na preparação do EVANGELHO da paz”. Os pés servem para andar, para sair a semear. O IDE de Deus nós cumprimos indo, e indo calçados pelo Evangelho do Reino, que é o único resistente o suficiente para resistir às pontiagudas pedras do caminho, deixadas lá pelo evangelho da prosperidade.

“Tomando sobretudo o escudo da FÉ”. O escudo precisa ser carregado conosco, se ele cai, ficamos sem proteção direta. “Sem fé é impossível agradar a Deus”(Hb 11.6), isso implica que precisamos carregar sempre a fé em nossos corações. Fé que aquela pedrinha lisa voando vai virar uma bala de canhão na testa do gigante, fé no poder de Deus.

“Tomai também o capacete da SALVAÇÃO”. A cabeça é protegida pelo capacete, e é ela que comanda todo o corpo. A certeza da salvação deve ser algo estampado em nossos corações, de forma que nunca venhamos a duvidar da ação do Senhor, e do propósito dEle.

“E a espada do espírito, que é a PALAVRA DE DEUS”. Aqui merece uma atenção ainda maior, vejamos porque: TODOS os itens da armadura até agora servem para a DEFESA, mas agora entra um item de ATAQUE, a espada. E que espada? A PALAVRA DE DEUS. Toda a ação em nossas vidas hoje é através do Espírito Santo. E o que Ele usa pra encher nossa mente e coração? A Palavra de Deus. Encher-se da Palavra é alimentar-se e afiar a espada, preparando-nos para o dia mau.

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Por fim, “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”. A oração é a comunicação deste Exército Espiritual com seu General, Jesus Cristo. Orar em todo o tempo é ter uma postura constante de oração, de entender que a oração tem poder para mover o coração de Deus e derrotar miríades de demônios de uma só vez. Devemos perseverar nessa prática, sempre, como soldados em forma de batalha, dispostos a ir até o final por Ele, nosso Mestre e Senhor: Jesus Cristo.

No Reino de Deus só existe uma armadura, a de Deus. Uma estratégia, a de Deus. Uma vitória, a de Deus!

Lá vem mais um Golias, subindo contra a Igreja, o exército do Deus Todo Poderoso. Estamos preparados? Ou será que Deus precisará levantar outros Davis? Reflitamos.

No amor do Pai,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Juntas e ligamentos no Corpo de Cristo

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Ef 4.15,16 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

Contundência. Existem palavras que fecham todas as alternativas de escape, bloqueiam todas as rotas de fuga, vedam completamente interpretações dúbias. Nas ordens de Senhor não existem letrinhas pequenas no fim do contrato, todo ele é claro e contundente.

Veemência. Lupas aumentam objetos, e para as palavras existe a veemência. Coisas já fortes por natureza recebem ainda mais força em algumas passagens bíblicas, e esta, por certo é uma delas.

O texto em efésios ressalta a necessidade absoluta de que existam juntas e ligamentos no Corpo de Cristo. Mas o que são juntas e ligamentos? Hoje seria extremamente fácil entender o que são estas estruturas tendo à disposição um médico ou fisioterapeuta para explicar, mas na época em que foi escrito, pouco se conhecia à respeito do assunto, mas vemos com clareza que a passagem faz alusão às juntas e ligamentos que possuímos no corpo.

Estas juntas e ligamentos eram conhecidos na época como as ligações entre ossos e músculos, extremamente resistentes e que conferiam mobilidade ao corpo humano. Aí vão duas características importantes: Resistência e Mobilidade. Vamos falar a respeito de cada uma delas separadamente.

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Resistência é dito com sendo a propriedade de alguma coisa em resistir a forças contrárias à sua integridade ou forma. Um exemplo é o papel, quando o puxamos pelas pontas ele resiste até certa força aplicada, antes de ter sua estrutura rompida, como se estivesse “relutando” contra a nossa tentativa de rasgá-lo. E porque a Igreja precisa dessa resistência? Vejamos:

Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

I Pe 5.8,9 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

Atenção! Estamos em guerra! Soou um pouco estranho? Não tem ouvido nenhum bombardeio? Nem soldados pelas ruas? Nada de armas à vista? Desde que uma alma se rende ao Senhor até o último momento de vida dela nesta Terra, centenas para não dizer milhares de soldados do inferno são colocados em locais estratégicos para tragar esta vida. Sabe aquela novela na televisão? Aquele filme “quase” sem nenhum problema? Aquele outdoor imoral logo ali? Vou um pouquinho mais fundo: Sabe aquele comercial do produto novo que acaba de ser lançado? Sabe aquele evento com ingresso em promoção? Sabe a final do campeonato de futebol mais importante na TV aberta? Quero te fazer uma pergunta, para que você acha que existe tanto investimento na indústria do entretenimento?

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Foco. Focar uma imagem é a habilidade de enxerga-la nitidamente, saber seus traços, seus limiares, sua definição. Você sabia que seus olhos focam apenas um objeto enquanto desfocam todo o resto do ambiente? Faça o teste agora mesmo e veja. Embora saibamos que o resto do cômodo está ali, é como se não fizesse diferença, como se só aquele objeto merecesse nossa atenção. O objetivo de satanás é tirar o nosso foco de Jesus e focar em qualquer outra coisa, não importa o que seja, contanto que não seja em Cristo. Sabe por quê?

Hb 12.1,2Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

O diabo sabe que se a nossa atenção estiver em Jesus no dia a dia, deixaremos todo o embaraço que ele e seus soldados condenados tentam nos causar. Agora ficou bem claro que temos que ser resistentes, resistirmos fielmente para manter nossa integridade como Igreja, para efetuarmos diariamente a vontade de Deus, pois para isso fomos criados, e para isso resgatados.

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Mobilidade. Esta é a propriedade de adaptação, transmissão de força e execução de tarefas que incluem movimento. Onde isso se encaixa na Igreja? Ora, qual a ordem que Jesus nos deu antes de subir aos Céus?

Mt 28.18-20 – Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Se temos que fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los a guardar todas as coisas que Jesus ordenou, como faremos isso sem nos movimentar? Precisamos dessa mobilidade em nossas vidas para funcionarmos como Igreja. Mas quem se move? Como acontece esse movimento? Voltemos agora ao início para definir juntas e ligamentos no Corpo de Cristo.

Juntas e ligamentos no Corpo de Cristo são ligações fortes e resistentes entre seus membros. Os membros se movem de forma sincronizada, ligada, ajustada, rumo ao objetivo comum, cumprir a obra de Deus. Cristo é o cabeça do Corpo, mas quem são os membros?

Jo 15.1-8Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

Nós somos os membros, todos nós. Não são os líderes que devem frutificar apenas, mas todos aqueles que se dizem discípulos de Jesus. E se até os lacaios condenados do maligno são organizados estrategicamente, como poderíamos nós, os filhos da luz, andarmos displicentemente? Se lermos o livro dos Atos dos Apóstolos vamos confirmar que a Igreja não se reunia simplesmente em grandes salões semana ou quinzenalmente, não havia púlpito, não existia liturgia “engessada”, nada disso.

O Evangelho do Reino sempre era repassado em grupos menores, as reuniões quase sempre nas casas, a simplicidade no partir do pão e no convívio diário, a transparência e principalmente o fato de que todos eram sacerdotes (I Pe 2.9). Era o evangelho do relacionamento, a Igreja se relacionava se nutria e desempenhava diligentemente a obra. Quando foi que isso acabou?

Com a perseguição da Igreja pelas autoridades do Império Romano, parte da Igreja se aliou ao estado, trocando o controle religioso do povo pela sua sobrevivência. Para não continuarem sofrendo, estes cristãos infelizmente preferiram negar o Nome de Jesus e “transformá-lo” em uma religião, coisa que Ele nunca foi e nunca será.

O problema é que dá muito trabalho ensinar o Evangelho do Reino em grupos menores e desenvolver estas juntas e ligamentos, então... a saída foi ir ao carpinteiro (o que poderia ser visto até como afronta, não?) e pedir que ele fizesse o primeiro púlpito, bancos que comportassem bastante gente em um espaço pequeno e os organizasse, uma cruz com uma imagem de homem pendurado nela e uma cadeira onde se sentaria o suposto representante de Cristo na Terra (bom, é claro que pra isso era preciso acabar com o texto de I Pe 2.9, não é?). E em vez do Evangelho do Reino ensinado e repassado através das juntas e ligamentos, pregar o evangelho da salvação e da prosperidade, do “ganhe tudo e leve pra casa sem taxa adicional”, do “quer pagar quanto?” e outros slogans chamativos que enganem facilmente, e façam as pessoas permanecerem sentadas o máximo possível frente a sermões ministrados em língua morta. Surgiu aí o evangelho de massa.

Muito tempo se passou depois disso, até que algumas pessoas ouviram de Deus a mensagem de que aquilo tudo estava errado, porém em vez de restaurarem a estratégia que já havia sido criada por Cristo, resolveram reformar, apenas mudar algumas coisas, como por exemplo a cadeira do suposto representante de Cristo na Terra, a cruz com a imagem de homem pendurado nela, as imagens de falsos deuses, os sermões em língua morta, e algumas coisas adicionais.

Porém... deixaram os templos herdados pela velha estrutura, mantiveram o púlpito, os bancos, as liturgias engessadas, um único sacerdote (ou uns poucos) e o povo continuou da mesma forma, nas reuniões semanais ou quinzenais, sem juntas e ligamentos. Todos ligados no líder e o líder ligado em Deus. (Para que servia aquele representante na cadeira mesmo?).

Hoje Deus tem acordado a Igreja para a realidade de que não existe edificação fora das juntas e ligamentos, Deus as instituiu, e esta é a Sua estratégia para fazer a obra. É tempo de nos desembaraçarmos de todo o resquício de religião que porventura resistir em nosso viver e nos atermos fielmente ao que Deus espera de nós. Se somos discípulos de Jesus então devemos agir segundo as ordens dEle.

As reuniões gerais em prazos definidos são realmente edificantes e maravilhosas, desde que elas não sejam a base de funcionamento da Igreja. Se no dia a dia, reunindo nas casas e saindo juntos para proclamar, orar e compartilhar uns com os outros, então quando chegar o dia da reunião geral todos transbordarão a vida de Cristo e edificarão poderosamente uns aos outros, através do Espírito Santo com que se encheram durante a semana.

Que possamos seguir a verdade em amor, e crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

Contundência. Veemência. Assim são as palavras de Cristo aos nossos corações, não há para onde correr ou escapar.

Praticar.

Que a graça seja com todos,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Amar como Jesus.

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Jo 13.34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

Os judeus estavam acostumados com mandamentos de toda espécie. Eles viviam da forma como queriam, atendo-se apenas a não se desviar das leis de Moisés. É extremamente mais fácil quando recebemos limites claros que não devem ser extrapolados, basta cumprir e está pronto.

Se quiser falar com franceses, então aprenda a falar francês. Se quiser fazer com que os judeus entendam, explique com leis e mandamentos. Foi exatamente isso que Jesus fez, ele deu um “simples” mandamento, ou melhor, um novo mandamento. Agora, antes de entrar na questão do mandamento em si, vamos entender a quem Ele deu esse mandamento: Aos seus discípulos. Todos quantos se chamam assim devem cumprir o seu mandamento, afinal Ele é o Mestre e sua autoridade está reconhecida no coração de cada homem e mulher que se chamam de discípulos de Jesus.

Qual é esse mandamento, essa ordem, essa lei? O Amor uns para com os outros. Amar é dar-se pelo outro, é preferi-lo em lugar de si mesmo, é viver em constante atitude de entrega e preferência. E qual é o padrão de amor que devemos seguir? Jesus ordenou que amássemos uns aos outros como Ele nos amou, e como foi isso? Ele se entregou por nós. Embora possamos ser levados para uma consciência de entrega associada ao sacrifício, morrer por uns pelos outros se necessário. Lindo isso, porém raso, pois Cristo espera uma entrega da Igreja uns pelos outros, mesmo estando vivos, uma entrega diária, deixando nos gastar uns pelos outros, para que o Amor de Cristo se estabeleça plenamente nos nossos corações, e aí é claro, se precisarmos morrer uns pelos outros, o faremos, mas deixando pra trás uma vida inteira de entrega, de manifestação do amor de Cristo, através do Espírito Santo de Deus.

Basta dar uma olhada na descrição do amor em I Co 13 para confirmar o verdadeiro caráter do Amor de Cristo:

“…O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor NUNCA falha…”

Amor é decisão, decide-se amar alguém. Ele se expressa cumprindo aquilo que Jesus nos ordena, com atitudes que demonstram total importância uns com os outros.

Podemos ser mansos e humildes como Jesus, ser santos como Ele, servir como Jesus, pregar ao mundo como Jesus e perdoar como Jesus, mas… nada, nada disso adiantará se não amarmos como Jesus.

 

I See Love – Third Day

Que o Pai os abençoe,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

(P.S: Perdoem-me o atraso neste último post, fiquei alguns dias sem meu computador por razões de manutenção do mesmo.)