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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Meditação em I Coríntios 13 – Versículo 4

Versículo 4: “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,”

Começa nesse versículo uma sucessão de qualidades do amor. É bom enfatizar que qualidades são atributos, e embora todos esses termos sejam coisas boas, é imprescindível enxergar esses itens como características que o amor possui. Creio que devemos refletir em cada um deles isoladamente, e depois refletirmos no conjunto inteiro.

 

É paciente.

A paciência é capacidade de não alterar o comportamento e não induzir agressividade mesmo sob circunstancias ruins e repetidas incontavelmente. Para que exista paciência, é preciso crer que algo inerente a nós vai acontecer, e vai regular as coisas. Se o outro nos ofendem várias vezes, nossos corações tendem a pensar: Ele(a) nunca vai mudar. Isso se dá pela lógica humana, que diz que uma atitude repetida muitas vezes, será repetida infindamente, pois está associada ao caráter e personalidade da pessoa. Mas se cremos que o Espírito do Senhor Jesus é poderoso para produzir tanto o querer quanto o realizar segundo a Sua Vontade, então a lógica morre, e somos capazes de esperar. Resumindo: A paciência só ocorre quando entendemos e submetemos o outro à ação do Senhor, sem tocar em feridas ou “mexer os pauzinhos”, e isso se chama amor.

 

 

É benigno.

A benignidade está associada a uma coisa ser “do bem” e não “do mal”, mas para a entendermos, é necessário antes entender o que é o bem ou o mal. Sem dar muitos rodeios, algo só é bom quando procede do coração de Deus. Todo o resto é mal. O bem está associado à plenitude da verdade, e ela só existe em Cristo, portanto, só pode haver o bem quando a coisa em questão parte do coração de Deus. Uma mesma pessoa pode agir com o bem ou com o mal, dependendo de sua dependência de Deus num dado momento, mas uma coisa benigna é bastante diferente. O BEM está para a BENIGNIDADE assim como a PUREZA está para a SANTIDADE. Ser benigno é ter uma atitude constante em relação a fazer o bem, é algo contínuo e não momentâneo. Resumindo: O amor é benigno porque sempre aponta para fazer o bem, e é uma atitude contínua.

 

 

Não arde em ciúmes.

Uma vez eu li que “ter ciúmes é se sentir mal por saber que a outra pessoa pode ser feliz sem você.” Sabe de uma coisa? Creio que essa frase é simples e completa. Ego. Essa palavra define todos os frutos da carne, inclusive o ciúmes. Embora seja usual entre os casais dizerem frases como “não vivo sem você”, ou então “você é minha felicidade”, essas belas frases não dizem muito sobre o amor. O amor está relacionado à uma entrega diária e perpétua, e não a momentos e frases. Se perguntarmos a um casal idoso a razão de permanecerem casados, é muito improvável ouvirmos frases do tipo “porque ele me diz coisas bonitas”, ou porque “ela cozinha bem”, mas ouviremos: “porque ela nunca me desamparou”, “porque ele me ama e cuida de mim mesmo quando eu o machuco”, etc. O ciúme está voltado pra coisas momentâneas e essencialmente egocêntricas. Não existe interesse em ver o outro feliz e suprido, mas sim em enxergar o selo de propriedade na pessoa, do tipo de pensamento “Eu vi primeiro! Caia fora!”.

 

Não se ufana, não se ensoberbece.

Poderíamos definir “ufanar-se” como sendo “ato de se considerar perfeito e autossuficiente”. É um sentimento que diz “não preciso de ninguém”. O mesmo sentimento de superioridade aos outros é caracterizado por soberba. O que há de errado nesses sentimentos? O mesmo que todo o resto, são egocêntricos. A característica básica do amor é a manifestação da vontade e da bondade de Deus, e sendo assim, JAMAIS o amor poderia surgir no ego humano. A soberba é o exato contrário sentimento ao que Jesus teve, e portanto, é adâmico e mais ainda satânico. O amor é humilde, sempre, porque isso agrada ao coração de Jesus, e o Espírito Santo clama a todo momento em nós, nos levando a ser uma Igreja mais atraente ao Noivo.

Que Jesus te abençoe!

Guiherme Wilson, discípulo de Jesus.

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