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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Novo semestre vem chegando…

Olá queridos amigos, já faz um tempinho que não posto nada no blog, me perdoem por isso. Estou voltando hoje das férias maravilhosas que tive na minha cidade com minha família e com a Igreja. Com relação à família, tivemos um tempo de nós cinco que há muito tempo não nos ocorria, desde que fui pra faculdade, saímos juntos, tomamos café juntos, almoçamos juntos, jantamos juntos, oramos juntos, cantamos juntos, compartilhamos juntos, meu pai, minha mãe, meus dois irmãos e eu. Foi maravilhoso esse tempo!

Com relação à Igreja, foi com certeza uma das férias mais espiritualmente produtivas da minha vida! Tivemos vários encontros com a Igreja toda, com os solteiros, momentos de descontração em grupos menores, pude sentir mais uma vez o que é participar do Corpo de Cristo intensamente. Esses momentos me lembraram em parte os instantes iniciais em que fui colocado em Cristo, quando ainda morando aqui me relacionava com os irmãos de forma intensa durante toda a semana. Infelizmente isso se perdeu um pouco quando fui para a universidade, o ritmo e as oportunidades são outras quando se está em outra cidade, morando distante dos irmãos e com tantas responsabilidades a cumprir.

Descobri que além das apostilas 1 e 2 com que fui fundamentado, existe também uma apostila 3, que já é usada pela Igreja em Salvador/BA há algum tempo já. A apostila traz temas específicos sobre A Vida em Cristo e estou com muita vontade de estudá-la também, assim como estudei as outras, creio que será muito bom.

Estive pensando no tempo esses últimos dias, na forma como passo o meu dia, e as prioridades que tenho colocado ao longo dele. A minha conclusão foi que definitivamente preciso de me reorganizar. Creio que me perco tanto em meio aos muitos compromissos que gasto tempo demais com o que não devo, e perco as oportunidades de crescer na medida nas coisas que realmente importam. O mais complicado é que quanto mais compromissos adquiro, maior é a chance de eu me tornar inconstante nas coisas que não devo ser inconstante. Bom, esse semestre será o último na faculdade, se Deus quiser. Graças a Deus muita coisa mudou na minha vida desde 2006 até agora, aprendi muito, mas… eu não me conformo em me estagnar. Eu quero aprender mais do Senhor, quero crescer em diligencia nas coisas que o Senhor quer que eu cresça. Não sei o que virá pela frente, mas só sei de uma coisa: Quero fazer tudo debaixo da vontade do Senhor. Meus sonhos eu coloco aos pés do Mestre, e me rendo à Vontade dEle.

Ontem eu estava dentro do carro e vi pela janela uma menininha com um moleton rosa acompanhada pela mãe, e aquela cena me avivou ainda mais o sonho de ter minha filhinha Sarah um dia. A família é um sonho que pulsa ardentemente no meu coração, minha futura esposa, meus futuros filhos, nosso futuro lar. Tudo é realmente maravilhoso, e creio que o Senhor está cuidando de tudo, mas… que tipo de líder familiar serei eu se me conformar com o que já recebi do Senhor, se passar meus dias cuidando tanto de coisas que se desfarão com o tempo? Não… eu não quero isso, quero é ser um homem de Deus na vida de uma mulher de Deus, com filhos que sejam ensinados PLENAMENTE nos caminhos do Senhor, em um lar de amor, estável espiritualmente.

Para isso, eu preciso nesse momento, neste exato momento, tirar meus olhos da vitrine iluminada e colocar meus olhos na carteira. Qual preço estou disposto a pagar para ser este líder? Como será gasto meu tempo durante esse tempo? Porque eu sei, que nesse momento, nesse exato momento, Deus está preparando uma mulher de Deus para ficar ao meu lado pra sempre, uma mulher separada por Deus pra mim mesmo antes de eu ou ela nascermos. Será que posso ser presunçoso a ponto de pensar que Deus quer algo diferente pra ela? Não. Deus quer que eu corresponda ao tempo esperado.

Um detalhe adicional é que não é em vista da família que devo me preparar, mas em vista do Reino para o qual quero que esta família coopera. Existe um Rei no Trono, e esse Rei é a razão de tudo. A família é apenas parte de um plano maior que é o Reino de Deus em nossas vidas, e isso começa desde já, desde agora.

Como EU pretendo fazer para que tudo isso aconteça? Não sei, mas só sei que tudo quanto EU fizer por minha próprias forças vai falhar. Planejamentos, meditações esquematizadas, orações em momentos específicos, proclamação com estratégia traçada, jejuns específicos, e toda outra arma espiritual que eu possa usar, só farão sentido se DEUS fizer e não EU. Por isso eu digo: EU não quero definir nada por mim mesmo, mas apenas diligentemente me por a ouvir o Espírito de Deus, e obedecer. Fazer conforme Ele quer, e colher os frutos espirituais disso tudo.

Como engenheiro sou acostumado a esquematizar, planejar, organizar, RACIONALIZAR tudo o que tenho pra fazer, mas… com as coisas do Senhor isso nunca deu certo… e nem dará. Temos um Deus que é supremo, e verdadeiro, e infinitamente grande, um Deus que não cabe nas minhas regrinhas e esquemas do dia a dia. Eu preciso ouvi-lo. Eu preciso ouvi-lo. Eu preciso OUVI-LO.

Daqui pra frente, quero buscar ouvir mais, e falar menos. Eu não sei como isso será possível, mas Deus sabe, e com isso me contento. Peço a oração de vocês pela minha vida, para que Deus me ensine a ser simples para viver dessa forma. Eu estou muito feliz, porque Deus tem sido quem tem sido na minha vida, e por tudo o que Ele tem feito, mas não me contento em estagnar agora. Eu quero mais de Ti Senhor, eu quero mais de Ti enquanto eu viver!

Deixo abaixo a primeira canção que escrevi pro Senhor, em 2007.

 

Olha Pra Mim

 

Desejo ouvir Tua voz

Quero estar perto de Ti

Me lanço aos Teus pés e esqueço de mim

Jesus sei que estás aqui

 

Todos meus sonhos Te dou

e aceito os teus sonhos pra mim

Anseio estar sempre livre pra Ti

Oh Amado, olha pra mim!

 

Olha pra mim, sonda o meu coração

Vê se há em mim algum caminho mal

Não posso viver sem a Sua presença Senhor

Olha pra mim, Teu olhar me consome

Enche-me de Ti, Senhor tenho fome

Sacia minh’alma com a Tua Palavra Senhor

 

 

Grande e carinhoso abraço queridos, e que o Senhor habite ricamente em nossas vidas.

domingo, 19 de junho de 2011

A armadura de Deus

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Lá vem Golias de novo, com dezenas de quilos de ferro e bronze sobre si, armado para batalha. Atrás dele seu escudeiro, parece mais uma criança ao seu lado. Ele para e faz afrontas e blasfêmias a Deus. Davi não tolera aquilo que houve e pede para enfrentá-lo. Saul lhe oferece sua pesada armadura, com a qual ele nem mesmo consegue andar, Davi a tira de si, vai até o riacho e coleta cinco pedras lisas, pega sua funda e vai de encontro ao gigante filisteu.

O fim da história nós já conhecemos: Davi corta a cabeça de Golias tendo ainda quatro das cinco pedras em seu bolso. Qual foi a armadura mesmo? Uma funda, uma pedra... e um Deus.

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A questão que resta é: Saul foi insensato ao escolher a sua armadura para por em Davi? Ora, claro que não! Golias era um gigante, logo, RACIONALMENTE, a melhor forma de derrota-lo seria com aquela armadura, isto é claro... se consideramos uma batalha entre dois homens. Mas não, Davi não foi o responsável por aquela vitória, mas o Deus que acelerou aquela pedra e a direcionou à fronte de Golias.

Muitas vezes somos levados a raciocinar sobre qual a melhor forma de vencermos, traçamos estratégias, criamos recursos, definimos leis, analisamos a armadura do inimigo e entramos em ação! O grande problema... é que somos derrotados.

Vamos ver o que diz o texto de Efésios 6.10-18:

“No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.

Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.

Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;

E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;

Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;

Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos...”

O primeiro versículo diz: “fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. Davi não se baseou em seu próprio poder ao escolher aquelas pedras, ele se baseou no poder de Deus. Ele se fortalecia em Deus, no seu dia a dia, buscando viver continuamente de forma que agradasse ao seu Senhor. Se nos focarmos no nosso poder e na nossa força, vamos cair, pois sozinhos não podemos vencer os gigantes que se posicionam frente a nós.

Vemos depois na passagem que não é contra a carne ou sangue que estamos lutando, mas sim contra toda uma organização satânica multimilenar, que agem mascarados em conceitos tidos como normais e agradáveis na sociedade atual. Enquanto acreditarmos que estamos lutando contra pessoas, não confiaremos que uma única pedra de rio é suficiente. Não são os nossos parâmetros que definem nossos inimigos, mas sim os parâmetros de Deus. Nossos cinco sentidos aqui são inúteis, pois eles nada servem no mundo espiritual.

Nosso julgamento é baseado nos cinco sentidos, e precisamente por isso não pode ser usado para definir nada. Saul julgou Golias pelo que viu e ouviu, pregou os olhos em um homem grande, tirando os olhos de um Deus enorme. Quando focamos as coisas nas nossas capacidades somos automaticamente derrotados por nós mesmos, pois perdemos a fé e assim, vidas não são salvas, mares não são abertos, pães não são multiplicados, mortos não ressuscitam, e o exército que é a Igreja perde seu valor na batalha. Mas se focamos o campo de batalha por meio da visão de Deus, então somos como flechas, que alcançam à distância, como simples pedras de rio, que fazem derrubar gigantes de quase três metros de altura.

A Palavra diz que devemos nos cingir com a armadura com o fim de resistirmos firmemente no dia mau. Repare que a armadura não é usada apenas no momento da batalha, até porque nosso inimigo é imprevisível aos nossos olhos humanos, é mais silencioso do que um ninja, é mais audacioso que uma serpente, e mais estrategista que todos os generais da 1ª e 2ª Guerras Mundiais trabalhando juntos! O dia mau vem quando não estamos esperando, e assim precisamos estar sempre com esta armadura de Deus em nossos corpos, e qual é essa armadura de Deus?

“Cingindo os lombos com a VERDADE”. Debaixo da armadura era usada uma malha fina de metal que impedia que flechas penetrassem no corpo por entre as frestas e juntas do conjunto. A verdade é o oposto de tudo o que satanás é, e ela e capaz de por à prova qualquer coisa que tentar entrar por brechas em nós, mesmo as coisas mais sutis.

“Vestida a couraça da JUSTIÇA”. A couraça é a responsável pelos ataques frontais de corpo a corpo. Ela impede que a lâmina atinja o peito ou perfure o coração. Que justiça é essa? A nossa? Não, a justiça de Deus. Lembremos que não adianta tentarmos forjar uma justiça que acreditamos ser de Deus, pois ela nada tem a ver com a lógica humana. Basta lembrar que a coisa mais JUSTA que ocorreu em toda a existência e creio que nunca será ultrapassada foi um Pai pregar em uma cruz seu próprio Filho, a fim de salvar uma raça estragada que se apressava para fazer o mal. A justiça de Deus não é para ser entendida, mas para ser vestida.

“E calçados os pés na preparação do EVANGELHO da paz”. Os pés servem para andar, para sair a semear. O IDE de Deus nós cumprimos indo, e indo calçados pelo Evangelho do Reino, que é o único resistente o suficiente para resistir às pontiagudas pedras do caminho, deixadas lá pelo evangelho da prosperidade.

“Tomando sobretudo o escudo da FÉ”. O escudo precisa ser carregado conosco, se ele cai, ficamos sem proteção direta. “Sem fé é impossível agradar a Deus”(Hb 11.6), isso implica que precisamos carregar sempre a fé em nossos corações. Fé que aquela pedrinha lisa voando vai virar uma bala de canhão na testa do gigante, fé no poder de Deus.

“Tomai também o capacete da SALVAÇÃO”. A cabeça é protegida pelo capacete, e é ela que comanda todo o corpo. A certeza da salvação deve ser algo estampado em nossos corações, de forma que nunca venhamos a duvidar da ação do Senhor, e do propósito dEle.

“E a espada do espírito, que é a PALAVRA DE DEUS”. Aqui merece uma atenção ainda maior, vejamos porque: TODOS os itens da armadura até agora servem para a DEFESA, mas agora entra um item de ATAQUE, a espada. E que espada? A PALAVRA DE DEUS. Toda a ação em nossas vidas hoje é através do Espírito Santo. E o que Ele usa pra encher nossa mente e coração? A Palavra de Deus. Encher-se da Palavra é alimentar-se e afiar a espada, preparando-nos para o dia mau.

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Por fim, “orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos”. A oração é a comunicação deste Exército Espiritual com seu General, Jesus Cristo. Orar em todo o tempo é ter uma postura constante de oração, de entender que a oração tem poder para mover o coração de Deus e derrotar miríades de demônios de uma só vez. Devemos perseverar nessa prática, sempre, como soldados em forma de batalha, dispostos a ir até o final por Ele, nosso Mestre e Senhor: Jesus Cristo.

No Reino de Deus só existe uma armadura, a de Deus. Uma estratégia, a de Deus. Uma vitória, a de Deus!

Lá vem mais um Golias, subindo contra a Igreja, o exército do Deus Todo Poderoso. Estamos preparados? Ou será que Deus precisará levantar outros Davis? Reflitamos.

No amor do Pai,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Juntas e ligamentos no Corpo de Cristo

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Ef 4.15,16 Antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

Contundência. Existem palavras que fecham todas as alternativas de escape, bloqueiam todas as rotas de fuga, vedam completamente interpretações dúbias. Nas ordens de Senhor não existem letrinhas pequenas no fim do contrato, todo ele é claro e contundente.

Veemência. Lupas aumentam objetos, e para as palavras existe a veemência. Coisas já fortes por natureza recebem ainda mais força em algumas passagens bíblicas, e esta, por certo é uma delas.

O texto em efésios ressalta a necessidade absoluta de que existam juntas e ligamentos no Corpo de Cristo. Mas o que são juntas e ligamentos? Hoje seria extremamente fácil entender o que são estas estruturas tendo à disposição um médico ou fisioterapeuta para explicar, mas na época em que foi escrito, pouco se conhecia à respeito do assunto, mas vemos com clareza que a passagem faz alusão às juntas e ligamentos que possuímos no corpo.

Estas juntas e ligamentos eram conhecidos na época como as ligações entre ossos e músculos, extremamente resistentes e que conferiam mobilidade ao corpo humano. Aí vão duas características importantes: Resistência e Mobilidade. Vamos falar a respeito de cada uma delas separadamente.

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Resistência é dito com sendo a propriedade de alguma coisa em resistir a forças contrárias à sua integridade ou forma. Um exemplo é o papel, quando o puxamos pelas pontas ele resiste até certa força aplicada, antes de ter sua estrutura rompida, como se estivesse “relutando” contra a nossa tentativa de rasgá-lo. E porque a Igreja precisa dessa resistência? Vejamos:

Ef 6.12 Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.

I Pe 5.8,9 Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo.

Atenção! Estamos em guerra! Soou um pouco estranho? Não tem ouvido nenhum bombardeio? Nem soldados pelas ruas? Nada de armas à vista? Desde que uma alma se rende ao Senhor até o último momento de vida dela nesta Terra, centenas para não dizer milhares de soldados do inferno são colocados em locais estratégicos para tragar esta vida. Sabe aquela novela na televisão? Aquele filme “quase” sem nenhum problema? Aquele outdoor imoral logo ali? Vou um pouquinho mais fundo: Sabe aquele comercial do produto novo que acaba de ser lançado? Sabe aquele evento com ingresso em promoção? Sabe a final do campeonato de futebol mais importante na TV aberta? Quero te fazer uma pergunta, para que você acha que existe tanto investimento na indústria do entretenimento?

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Foco. Focar uma imagem é a habilidade de enxerga-la nitidamente, saber seus traços, seus limiares, sua definição. Você sabia que seus olhos focam apenas um objeto enquanto desfocam todo o resto do ambiente? Faça o teste agora mesmo e veja. Embora saibamos que o resto do cômodo está ali, é como se não fizesse diferença, como se só aquele objeto merecesse nossa atenção. O objetivo de satanás é tirar o nosso foco de Jesus e focar em qualquer outra coisa, não importa o que seja, contanto que não seja em Cristo. Sabe por quê?

Hb 12.1,2Portanto nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

O diabo sabe que se a nossa atenção estiver em Jesus no dia a dia, deixaremos todo o embaraço que ele e seus soldados condenados tentam nos causar. Agora ficou bem claro que temos que ser resistentes, resistirmos fielmente para manter nossa integridade como Igreja, para efetuarmos diariamente a vontade de Deus, pois para isso fomos criados, e para isso resgatados.

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Mobilidade. Esta é a propriedade de adaptação, transmissão de força e execução de tarefas que incluem movimento. Onde isso se encaixa na Igreja? Ora, qual a ordem que Jesus nos deu antes de subir aos Céus?

Mt 28.18-20 – Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.

Se temos que fazer discípulos, batizá-los e ensiná-los a guardar todas as coisas que Jesus ordenou, como faremos isso sem nos movimentar? Precisamos dessa mobilidade em nossas vidas para funcionarmos como Igreja. Mas quem se move? Como acontece esse movimento? Voltemos agora ao início para definir juntas e ligamentos no Corpo de Cristo.

Juntas e ligamentos no Corpo de Cristo são ligações fortes e resistentes entre seus membros. Os membros se movem de forma sincronizada, ligada, ajustada, rumo ao objetivo comum, cumprir a obra de Deus. Cristo é o cabeça do Corpo, mas quem são os membros?

Jo 15.1-8Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. Toda a vara em mim, que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado. Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos.

Nós somos os membros, todos nós. Não são os líderes que devem frutificar apenas, mas todos aqueles que se dizem discípulos de Jesus. E se até os lacaios condenados do maligno são organizados estrategicamente, como poderíamos nós, os filhos da luz, andarmos displicentemente? Se lermos o livro dos Atos dos Apóstolos vamos confirmar que a Igreja não se reunia simplesmente em grandes salões semana ou quinzenalmente, não havia púlpito, não existia liturgia “engessada”, nada disso.

O Evangelho do Reino sempre era repassado em grupos menores, as reuniões quase sempre nas casas, a simplicidade no partir do pão e no convívio diário, a transparência e principalmente o fato de que todos eram sacerdotes (I Pe 2.9). Era o evangelho do relacionamento, a Igreja se relacionava se nutria e desempenhava diligentemente a obra. Quando foi que isso acabou?

Com a perseguição da Igreja pelas autoridades do Império Romano, parte da Igreja se aliou ao estado, trocando o controle religioso do povo pela sua sobrevivência. Para não continuarem sofrendo, estes cristãos infelizmente preferiram negar o Nome de Jesus e “transformá-lo” em uma religião, coisa que Ele nunca foi e nunca será.

O problema é que dá muito trabalho ensinar o Evangelho do Reino em grupos menores e desenvolver estas juntas e ligamentos, então... a saída foi ir ao carpinteiro (o que poderia ser visto até como afronta, não?) e pedir que ele fizesse o primeiro púlpito, bancos que comportassem bastante gente em um espaço pequeno e os organizasse, uma cruz com uma imagem de homem pendurado nela e uma cadeira onde se sentaria o suposto representante de Cristo na Terra (bom, é claro que pra isso era preciso acabar com o texto de I Pe 2.9, não é?). E em vez do Evangelho do Reino ensinado e repassado através das juntas e ligamentos, pregar o evangelho da salvação e da prosperidade, do “ganhe tudo e leve pra casa sem taxa adicional”, do “quer pagar quanto?” e outros slogans chamativos que enganem facilmente, e façam as pessoas permanecerem sentadas o máximo possível frente a sermões ministrados em língua morta. Surgiu aí o evangelho de massa.

Muito tempo se passou depois disso, até que algumas pessoas ouviram de Deus a mensagem de que aquilo tudo estava errado, porém em vez de restaurarem a estratégia que já havia sido criada por Cristo, resolveram reformar, apenas mudar algumas coisas, como por exemplo a cadeira do suposto representante de Cristo na Terra, a cruz com a imagem de homem pendurado nela, as imagens de falsos deuses, os sermões em língua morta, e algumas coisas adicionais.

Porém... deixaram os templos herdados pela velha estrutura, mantiveram o púlpito, os bancos, as liturgias engessadas, um único sacerdote (ou uns poucos) e o povo continuou da mesma forma, nas reuniões semanais ou quinzenais, sem juntas e ligamentos. Todos ligados no líder e o líder ligado em Deus. (Para que servia aquele representante na cadeira mesmo?).

Hoje Deus tem acordado a Igreja para a realidade de que não existe edificação fora das juntas e ligamentos, Deus as instituiu, e esta é a Sua estratégia para fazer a obra. É tempo de nos desembaraçarmos de todo o resquício de religião que porventura resistir em nosso viver e nos atermos fielmente ao que Deus espera de nós. Se somos discípulos de Jesus então devemos agir segundo as ordens dEle.

As reuniões gerais em prazos definidos são realmente edificantes e maravilhosas, desde que elas não sejam a base de funcionamento da Igreja. Se no dia a dia, reunindo nas casas e saindo juntos para proclamar, orar e compartilhar uns com os outros, então quando chegar o dia da reunião geral todos transbordarão a vida de Cristo e edificarão poderosamente uns aos outros, através do Espírito Santo com que se encheram durante a semana.

Que possamos seguir a verdade em amor, e crescer em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, do qual todo o corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.

Contundência. Veemência. Assim são as palavras de Cristo aos nossos corações, não há para onde correr ou escapar.

Praticar.

Que a graça seja com todos,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Amar como Jesus.

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Jo 13.34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.

Os judeus estavam acostumados com mandamentos de toda espécie. Eles viviam da forma como queriam, atendo-se apenas a não se desviar das leis de Moisés. É extremamente mais fácil quando recebemos limites claros que não devem ser extrapolados, basta cumprir e está pronto.

Se quiser falar com franceses, então aprenda a falar francês. Se quiser fazer com que os judeus entendam, explique com leis e mandamentos. Foi exatamente isso que Jesus fez, ele deu um “simples” mandamento, ou melhor, um novo mandamento. Agora, antes de entrar na questão do mandamento em si, vamos entender a quem Ele deu esse mandamento: Aos seus discípulos. Todos quantos se chamam assim devem cumprir o seu mandamento, afinal Ele é o Mestre e sua autoridade está reconhecida no coração de cada homem e mulher que se chamam de discípulos de Jesus.

Qual é esse mandamento, essa ordem, essa lei? O Amor uns para com os outros. Amar é dar-se pelo outro, é preferi-lo em lugar de si mesmo, é viver em constante atitude de entrega e preferência. E qual é o padrão de amor que devemos seguir? Jesus ordenou que amássemos uns aos outros como Ele nos amou, e como foi isso? Ele se entregou por nós. Embora possamos ser levados para uma consciência de entrega associada ao sacrifício, morrer por uns pelos outros se necessário. Lindo isso, porém raso, pois Cristo espera uma entrega da Igreja uns pelos outros, mesmo estando vivos, uma entrega diária, deixando nos gastar uns pelos outros, para que o Amor de Cristo se estabeleça plenamente nos nossos corações, e aí é claro, se precisarmos morrer uns pelos outros, o faremos, mas deixando pra trás uma vida inteira de entrega, de manifestação do amor de Cristo, através do Espírito Santo de Deus.

Basta dar uma olhada na descrição do amor em I Co 13 para confirmar o verdadeiro caráter do Amor de Cristo:

“…O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor NUNCA falha…”

Amor é decisão, decide-se amar alguém. Ele se expressa cumprindo aquilo que Jesus nos ordena, com atitudes que demonstram total importância uns com os outros.

Podemos ser mansos e humildes como Jesus, ser santos como Ele, servir como Jesus, pregar ao mundo como Jesus e perdoar como Jesus, mas… nada, nada disso adiantará se não amarmos como Jesus.

 

I See Love – Third Day

Que o Pai os abençoe,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

(P.S: Perdoem-me o atraso neste último post, fiquei alguns dias sem meu computador por razões de manutenção do mesmo.)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Devemos perdoar como Jesus.

70x7

Cl 3.13 Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós;

70x7… o resultado não é simplesmente 490… o resultado é a vontade do Senhor, e sabemos que ela vai muito além de um resultado numérico.

Apesar de que o termo “suportar” possa significar ajudar, ou apoiar, creio que como todo o resto do texto esteja falando de perdão, devemos pensar nesta palavra como sendo o sentido de “aguentar”.

O texto diz que devemos suportar uns aos outros, isso quer dizer, não deixar que qualquer coisa que o outro venha a fazer possa influenciar na forma como me porto com ele diante do que a Palavra ensina. Um exemplo: imagine que você tem um discípulo que sempre se atrasa aos encontros, mas sempre pede perdão pelo erro. O coração pode dizer nesses momentos: “Esqueça, ele vai voltar a fazer tudo de novo, nem compensa falar sobre o “sim sim e não não” com ele de novo, agora é ele com Deus!”, mas isto está certo? Não! Não está. Suportar entra justamente aí, pois a Palavra nos diz pra exortar da forma necessária e nunca esmorecer, como poderíamos simplesmente dizer “basta”?

“Perdoai-vos mutuamente” está associado a manter o canal entre dois discípulos sempre limpo. Uma simples discórdia mal tratada pode desajustar as juntas e por isso o perdão deve ser uma prática constante em nossas vidas. O grande problema é que a base do perdão não é a justiça do Velho Testamento, mas a graça do Novo Testamento. Se entendemos que jamais poderíamos ter sido justificados diante de Deus mediante as leis, isto é, jamais seríamos perdoados pela nossa própria justiça, e somos justificados através do perdão em Jesus Cristo, mediante a graça recebida dEle, então da mesma forma devemos perdoar. Perdoamos por uma única razão, porque Jesus nos perdoou primeiro. Mesmo que o erro do irmão seja injustificável, muito mais injustificável é termos acesso à Deus através de Cristo, sendo nós outrora independentes do Pai. Assim como Jesus perdoou, assim devemos perdoar também.

Sei que não parece fácil perdoar à vezes, mas é sempre fácil. Imagine um búfalo amarrado por um fio muito fino à um tronco de madeira. A única razão pela qual ele permaneceria preso é se quisesse. A única razão pela qual colocamos impecilhos para perdoar as pessoas é o fino e frágil fio do orgulho, que nos prende e nos faz pensar que é justo agirmos assim, quando se foi injustiçado por alguém. O duro é lembrar que a coisa mais justa que já ocorreu em toda a existência foi um Pai pregar o próprio Filho em uma cruz, e colocar sobre ele a culpa de uma raça inteira estragada, isso sim foi justo, e assim a Bíblia nos diz. Será que podemos mesmo agir de forma orgulhosa? Será que podemos permanecer sem perdoar? Que o Senhor nos faça refletir.

Um enorme e carinhoso abraço em cada coração,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Devemos pregar ao mundo como Jesus.

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Jo 17.18 Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo.

Versículo pequeno este, não? Uma vírgula, um ponto, e só isso. Existem algumas passagens na Palavra de Deus que tem o brilhante efeito de colocar uma imensa quantidade de informação em trechos que de tão simples, possuem tão somente uma vírgula e um ponto. Este versículo do livro de João é uma destas passagens.

Jesus Cristo é quem fala neste texto, durante uma oração ao Pai antes de ir para o Jardim no Getsêmani, na última noite que passou livre antes da crucificação. Na minha bíblia especificamente (RA 2ª edição) esta passagem recebe o título de “A oração sacerdotal de Jesus”. Foi uma oração especial na qual Jesus estava dizendo “Pai, completei tudo, é amanhã o dia pelo qual eu vim, os discípulos estão prontos, cuide de cada um deles Pai”.

Na segunda metade desta oração tão especial, Jesus pronuncia as palavras: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”, mas o que Ele quis dizer com elas? Jesus estava dizendo que o mesmo propósito pelo qual Ele foi enviado era o propósito que o levava a enviá-los. Enviar para onde? Para o mundo. O que é este mundo? É a habitação da independência, do fazer a própria vontade, é no mundo que os homens-deuses vivem, isto é, aqueles que deliberadamente decidem sobre tudo como se não tivessem sido criados, e criados com um propósito. Homens-deuses, filhos de Adão, estes são O Mundo.

E qual foi, ou quais foram os propósitos pelos quais Jesus foi enviado ao mundo e nos enviou também? Vamos analisar alguns versículos e falar um pouco sobre cada um.

“E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.” Mt 9.35

Jesus pregava em todas as cidades e aldeias, e isso de forma estratégica, pregando o Evangelho do Reino e ao mesmo tempo curando as doenças e moléstias do povo. Temos que enxergar o campo onde estamos de forma estratégica também, e planejarmos cuidadosamente as aproximações através da ação do Espírito Santo.

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele” Jo 3.16,17

O caráter Salvador de Jesus foi realizado de uma só vez na cruz, mas como a cruz veio depois daquela noite, com certeza Jesus estava dizendo que enviava seus discípulos ao mundo para que estes se determinassem no espalhamento dessa redenção através de uma pregação específica, e assim como Ele não foi enviado para julgar o mundo esta também não é a nossa função. Aqui mora um problema, pois muitas vezes temos resistências a pregar simplesmente o que deve ser pregado, sem que venhamos a fazer julgamentos mesmo que em nossas mentes sobre a situação daquele ou daquela pra quem pregamos. Relembremos aqui sobre a mulher que ia ser apedrejada, Jesus a amou e apenas disse a ela “mulher onde estão os teus acusadores?” e logo depois “também nem eu te condeno, vá e não peques mais”. Julgar não é NUNCA nosso papel, isso cabe a Deus. Nosso papel é pregar e pregar o que nos foi mandado pregar, com amor e plena sujeição à vontade do Pai.

“Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” Mt 18.11

Jesus veio para salvar o que estava perdido, nós também somos enviados de forma a mostrar aos perdidos o Caminho que já foi traçado, e Jesus é este Caminho.

“Eu, o Senhor, te chamei com justiça, tomar-te-ei pela mão, e te guardarei, e te farei mediador da aliança com o meu povo e luz para os gentios; para abrires os olhos aos cegos, para tirares da prisão o cativo e do cárcere, os que jazem em trevas” Is 42.6,7

Nós, os discípulos de Jesus, somos aqueles designados por Ele para fazermos estas coisas descritas no texto assim como o Mestre fez. Devemos revelar a luz àqueles que não conhecem a luz, e soltar as falsas amarras colocadas neles por satanás, através da revelação do Evangelho do Reino, que prega o fim do governo do homem para o governo de um Rei, que é Jesus Cristo.

“O Senhor DEUS me deu uma língua erudita, para que eu saiba dizer a seu tempo uma boa palavra ao que está cansado. Ele desperta-me todas as manhãs, desperta-me o ouvido para que ouça, como aqueles que aprendem. O Senhor DEUS me abriu os ouvidos, e eu não fui rebelde; não me retirei para trás. As minhas costas ofereci aos que me feriam, e a minha face aos que me arrancavam os cabelos; não escondi a minha face dos que me afrontavam e me cuspiam. Porque o Senhor DEUS me ajuda, assim não me confundo; por isso pus o meu rosto como um seixo, porque sei que não serei envergonhado. Perto está o que me justifica; quem contenderá comigo? Compareçamos juntamente; quem é meu adversário? Chegue-se para mim.” Is 50.4-8

Forte esse texto acima. O Senhor nos envia para falar a verdade sobre Ele, mesmo que isso inclua sermos feridos, termos os cabelos arrancados, recebermos afrontas, mesmo que cuspam em nós e... mesmo que venhamos a ser mortos por conta da pregação. Lembremos que Jesus disse “todo aquele que perder a vida por amor de mim e do evangelho vai salvá-la” Mc 8.35. Este perder a vida envolve uma constante perda e pode incluir também a morte. Se Jesus morreu fazendo a obra e se somos seus discípulos, então porque razão veríamos a morte como algo inaceitável? Muitos irmãos amados tem morrido ao longo do mundo por pregarem o Evangelho do Reino.

Fazendo então um resumo, devemos pregar ao mundo como Jesus, e isto inclui:

· Pregarmos o Evangelho do Reino, o fim da independência.

· Pregarmos este Evangelho do Reino em todo lugar, e de forma estratégica.

· Amarmos aqueles a quem pregamos.

· Não julgarmos a ninguém que pregamos.

· Aceitarmos de bom grado quaisquer perseguições que sofrermos por amor ao Pai.

Dessa forma com certeza estaremos mais próximos do caráter de Cristo, pregando ao mundo como Ele pregou, pois quando Ele fez aquela oração no Getsêmani Ele não pensava nos discípulos da época, Ele pensava em mim e em você, pensava em nós.

Graça e Paz,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Devemos servir como Jesus.

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Jo 13.14 Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros.

Existem algumas funções que são extremamente humilhantes. Durante toda a história essas atividades foram feitas por escravos e servos, nunca pela “nata” da sociedade. No tempo contexto da passagem, Era extremamente anti-higiênico entrar na casa de uma visita ou assentar à mesa sem lavar os... pés. Isso mesmo, curioso não? Esse ato era indispensável, o que provavelmente era explicado pela imundície que era o solo de um povo sem saneamento básico, além de ter um forte valor cultural o ato de lavar os pés.

Os pobres, bem, eles mesmos lavavam seus pés para comer, porém os ricos pagavam os pobres para fazer esse “serviço sujo e desonroso”. É importante que entendamos que se tratava realmente de algo desonroso!

Jesus lavou os pés dos discípulos, ou seja, ele se humilhou a ponto de servi-los dessa maneira, lavando seus imundos pés. Eram 24 pés sujos, carregados de sujeira ou até mesmo micoses, lavados diligentemente por Jesus, um a um. Depois de fazer isto Ele lhes perguntou se haviam COPREENDIDO o que Ele havia feito. Uma coisa é ver, outra diferente é compreender. Compreender quer dizer assimilar, tornar parte de si, do próprio raciocínio, gravar no coração. Jesus queria saber se eles haviam realmente compreendido tudo aquilo, afinal, não era algo lógico o que fizera.

Eles lhe chamavam Senhor e Mestre. Senhor é o mesmo do grego Kyrios que quer dizer “senhor de escravos” e Mestre talvez seja referente a rabino, o dono da gema rabínica, o detentor da idéia central, aquele que deve ser copiado literalmente e inteiramente por seus discípulos. Jesus diz que assim como ele lhes lavou os pés, assim deviam lavar os pés uns dos outros. Bom, qual a dificuldade frente ao exemplo de Jesus? Nenhuma, ora! Se meu mestre, acima do meu nível, se humilha diante de mim e lava os meus pés, é extremamente fácil que eu me humilhe diante daqueles que estão no mesmo nível que eu, isto é, os outros discípulos. Não deve haver dificuldade nenhuma nisso. Se houver dificuldades, estou olhando muito pouco para o meu Mestre e seu Exemplo.

Eu não sou maior que meu Mestre, logo, se meu Mestre lava meus pés isso deve causar um rebuliço total na minha mentalidade. Tenho que entender que se Jesus me deu o exemplo, foi pra eu seguir o exemplo, não apenas para admirá-lo dizendo: “Que maravilhoso, até me emociono, Jesus lavou meus pés! Oh! Jesus maravilhoso!” Aquele que COMPREENDE essas coisas é feliz ao praticá-las, não apenas em conhecê-las. Lavar os pés é um ato prático, não é um sentido figurado. Atos de exemplo são para gerar atos em conseqüência, então que possamos ser achados vivendo a consequência deste Exemplo maravilhoso que é o serviço, e assim sermos como Jesus.

“Aquele que não vive pra servir, não serve pra viver.”

Que Deus os abençoe,

Guilherme Wilson, discípulo de Jesus.