Pesquisar este blog

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Ele era o Verbo que se fez carne humana

a se mesmo se esvaziou

Fp 2.5-8 – Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois Ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até a morte e morte de cruz.

O texto fala sobre termos em nós o mesmo SENTIMENTO que houve também em Cristo Jesus. Ora, sabemos que o amor é decisão assim como a obediência, e que muitas vezes faremos aquilo que o Senhor deseja, porém com os SENTIMENTOS um tanto atrapalhados. Isso pode ser visto por exemplo quando alguém nos ofende em público e temos a opção de devolver a afronta em outra situação, porém, ao contrário do esperado por satanás, DECIDIMOS dar a outra face e oferecer ajuda ao sujeito ofensor. Nosso coração porém, enganoso e corrupto, se chateia e então pensamos no nosso íntimo: “Senhor, é por Ti que estou fazendo este SACRIFÍCIO!”. Porém o que a Palavra nos ordena é que tenhamos o mesmo SENTIMENTO que Jesus Cristo! Como assim?

Primeiro, que sentimento? Amor? Por certo que não. A palavra certa é humilhação. Há uma drástica diferença entre dizer que se humilha e realmente se sentir humilhado. Jesus se SENTIU humilhado. Era uma coisa independente das circunstâncias, Ele não tinha que fazer força para parecer humilhado, Ele simplesmente se humilhou.

Bom, aí as coisas fazem mais sentido, não é? Vamos lembrar alguns episódios. Jesus perante os discípulos, o que Ele fez? Lavou-lhes os pés. Diante da multidão faminta? Multiplicou pães e peixes. Com os gentios? Comeu com eles! Vale lembrar que as escrituras judaicas dizem que a alma de um gentio vale menos que a de um animal! Diante de Zaqueu, o publicano? Dormiu em sua casa, provavelmente um ato detestável para todos os de alta reputação que o viram entrando na casa do cobrador de impostos! Quem foram seus discípulos? Pescadores iletrados, cobradores de impostos, e outros membros da “ralé” da sociedade. Diante de Pilatos? Disse somente: “Tu o disseste.”. Diante de Herodes? Não abriu a boca, como ovelha muda permaneceu. Diante da multidão enraivecida? Aguardou o mais humanamente injusto julgamento de toda a eternidade! Diante dos seus assassinos? Os abençoou e perdoou! Diante do ladrão na cruz, o ouviu e perdoou! Diante de seu Pai, Deus Todo-Poderoso? “Em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.

Jesus não fez nada disso obrigado, Ele o fez de coração! Não existia um conflito em seu coração, e Ele não precisava que alguém lhe dissesse: tenho compaixão desse cego! Ou então: Não deixem apedrejar essa adúltera! Ele o fazia naturalmente, o seu SENTIMENTO, muito mais do que uma disposição, foi de se humilhar. E o que a Palavra diz então? Que assim como Ele se humilhou, assim devemos nos humilhar também! Devemos ter esse SENTIMENTO cravado no nosso coração, assim como Jesus, de forma que venhamos a nos humilhar naturalmente diante dos nossos opressores.

É importante lembrar que Jesus é o Verbo de Deus que se fez carne humana. É um Criador se transformando em uma criatura. Nem toda humilhação possível que possa haver em nosso coração pode se comparar ao que Cristo fez, por que seríamos criaturas servindo à outras criaturas. Ainda que morrêssemos por aqueles que nos oprimem, ainda seria o sacrifício de uma criatura por outra criatura. Mas, o que a Palavra nos manda ter? O mesmo sentimento! Isso sim é infinitamente maior do que possamos imaginar, é um alvo eterno a alcançar, mas que Deus nos manda buscar com diligência.

Esse É Jesus, maravilhoso Jesus! Por quem somos apaixonados! O Mestre de tudo o que há no universo e além! Lembremos o que esse imensurável Deus fez em sua humilhação, e que isso quebrante o nosso coração, para nos humilharmos como Ele, não apenas com uma disposição, mas com o MESMO SENTIMENTO!

Um comentário:

  1. Amém Gui! Que venhamos a ter as mesmas atitudes de Cristo, de altruísmo, serventia, humildade e obediência.

    ResponderExcluir